quinta-feira, 25 de junho de 2009
Track List 2008 (season finale)
Eis o fim de uma era!
Eis o fim de um ciclo!
eis...eis...deixa-pra-lá:
1º - BLONDE ON BLONDE - BOB DYLAN
1966
1- Rainy day woman 12 & 35
2- Pledging my time
3- Visions of Johanna
4- One Of Us Must Know
5- I Want You
6- Stuck Inside Of Mobile With The Memphis Blues Again
7- Leopard-Skin Pill-Box Hat
8- Just Like A Woman
9- Most Likely YouGo Your Way And I'll Go Mine
10- Temporary Like Achilles
11- Absolutely Sweet Marie
12- 4th Time Around
13- Obviously 5 Believers
14- Sad Eyed Lady Of The Lowlands
Se Higway 61 revisited (post abaixo) possui a melhor música de todos os tempos "Blonde on Blonde" possui a segunda,terceira,quarta...15ª melhor música!
simplesmente perfeito, um dos poucos discos que é obra prima do início ao fim, completo,divertido,triste,sarcástico,apaixonante,frívolo,Dylanesco.
Todo a genialidade do maior compositor de todos os tempos soma-se à uma banda fantástica atrás dele,à uma inspiração fascinante e célere embalada pelas exaustivas e infindáveis turnês mundiais( o nível da fama de Dylan nessa época é incalculável!)e ao uso abusivo de anfetaminas para ativar a velocidade do pensamento, mantendo a rotina de noites sem dormir.
O disco é daqueles que aparece 1 em séculos, nem o próprio Dylan seria capaz de repetir o feito,melhor que assim seja pois albúns assim são para passar a eternidade discutindo e ouvindo,e quem sabe, séculos depois,alguém posso entender o que realmente Dylan e suas anfetaminas quiseram musicalizar...
Assim acaba essa saga!
Assim acaba essa Jornada!
Assim acaba essa Highway!
Assim acaba...acaba...acaba e ponto.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
1965
1- Like a rolling stone
2 - Tombstone Blues
3 - It takes a lot to laught, it takes a train to cry
4- From a buick 6
5 - Ballad of a thin Man
6 - Queen Jane approximately
7- Highway 61 revisited
8 - Just like a Tom Thumb's Blues
9 - Desolation row
Sou mais do que suspeito pra falar de Bob Dylan, fã numero 1, 2 ,...1000. Um pouquinho do contexto desse Disco :
Em 1962 Dylan lança seu primeiro album, praticamente despercebido pela mídia, continha apenas canções populares americanas(folk) e quase nada de sua autoria. Em 63 sai o segundo disco "The freewheelin" totalmente autoral, com Dylan tocando violão e gaita, esse Lp marca a sua presença no universo folk, dando uma vaga para o cantor-compositor no famoso festival folk de Newport. No festival, ele passa a ser a principal atração, o tom de protesto contra as guerras e a injustiça social numa época de turbulência americana o transformam na "voz da geração", sendo assim exaltado pela crítica. Outros dois discos folk vieram em 64 tornando-o o maior compositor da época, criando repertório para cantores de protesto por todo mundo, o newport festival de 64 é praticamente seu, com Dylan sendo ovacionado em todas as apresentações, tornando-se fenômeno mundial depois de turnês pela europa.
Em 1965 porém, os inúmeros fãs se surpreendem com o disco "Bringing it all Back home" onde Dylan aparece com uma banda de rock, colocando guitarra, baixo e bateria em algumas faixas, apesar de ainda manter-se um esquema folk, o tema de protesto é praticamente esquecido dando lugar a baladas de vagabundos errantes e crises existencias e amorosas como em Mr. Tamburine man.E então alguns meses depois chega as lojas Highway 61 revisited, totalmente elétrico,para desespero dos fãs, O disco marca o festival de 65 onde Dylan é vaiado e causa confusão com os produtores que queriam um cantor folk, não uma banda de rock. O engraçado é que as vaias são apenas enquanto as "músicas elétricas" são executadas, quando o cantor retorna ao palco apenas com o violão em mãos, a ovação é devastadora.
Apesar da oposição ao novo estilo, a crítica elogia muito o disco e com o tempo os fãs são forçados a se acostumarem . Não é para menos , esse disco conta com a música mais influente de todos os tempos, Like a rolling stone. Além de verdadeiras obras primas como Ballad of a thin man e a longa balada surrealista Desolation row, a verdade é que com esse disco Dylan se torna mais famoso que os Beatles em plena fase de Beatlemania, e o próprio Jhon Lennon adimitia que era influenciado pelas composições Dylanescas.
Em resumo, esse é apenas o 4 º melhor disco de todos os tempos.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Tracklist 2008(4)
o tempo deve estar com raiva pela minha insistência em considera-lo apenas como a 4
dimensão relativista,ele não tem me dado trégua ultimamente...
continuando o post(quase imolado para o tempo):
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Trilha sonora 2008(3)
1991
1-Love Song
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Trilha sonora 2008 (parte 2)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Trilha sonora 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
É prosa?não, é poema?
O espírito natalino me colocou em locuções pouco óbvias,mas quem há de se preocupar com isso?seja lá o motivo ou as relações...apenas me deu vontade de descontaminar a essência das opiniões.Tentei argumentar minhas idéias em prosa....fracasso!tentei fazer em versos parnasianos,mas nunca gostei da estética.Acabei me perdendo nas linhas e entre versos e parágrafos,reconheço minha incapacidade de manter uma linha textual elaborada.Mas como bom brasileiro,quando não sei fazer algo,simplesmente invento.Nessa cria vos apresento o mais novo gênero literário!
e com vocês.....
PROSEMA ÉPICO
E quem levantará perante mim o semblante da discórdia pelo acaso das dores?
Quem não terá
vontade de examinar a fadiga aos olhos daqueles que relutam?
Para mim tudo será controvérsia marcada pelo descaso.
As fortes passadas por traz do ébano de Euclides não destitui meu coração,
E já que Afrodite não soube me conduzir para o caminho da pureza,
Então que Ades me leve para o outro lado,
E que a divina morte me conduza pelo barco do rio Hindu
Mas poupe as palavras e os sorrisos.
Poupe a história dos que ainda tem vontade de sorrir
E sorria junto sobre meu leito, sobre minhas vísceras jogadas no pomar.
Acima de tudo, desvia o curso das águas e que meu pranto seja suprimido.
Poderei eu assim como o corajoso Prometeu tocar os Deuses?
Ou serei apenas mais um entocado na multidão?
Que se alegra com vistas de Parques e circos para desviar minha atenção do Olimpo.
Rezo para que tenha forças de confrontar meus desejos mais íntimos,
Esses instintos pecaminosos que sempre dão meia volta,
Instintos deveras audaciosos e de prontidão,
Que sempre me acolhem quando, mesmo inconscientemente, necessito deles.
Mas as marcas do dia seguinte são chumbadas a fogo,
O veneno mortal da serpente com o contraveneno mais mortal ainda:
O Remorso!
Desde a traição de Eva perante seu Deus.
O Remorso que entra se espalha e devora!
Que canta, sussurra e não se apieda.
Que de tamanha ojeriza marcada se entoa sem som,
Dor, sons, imagens e escuro novamente,
Vertigem dos fracos e galanteio dos fortes.
Quem será o maior companheiro da Morte senão seu camarada Remorso?
Não andariam essas duas beldades de braços dados e taças de vinho na mão?
Sim, eu diria.
Uma acordando a outra de súbito.
Enquanto a linda morte traja sua capa preta como a noite
O Remorso veste um vermelho opaco e destituído de impressão
Não deixando de ser formidável e belo, ao contrário!
Viriam as duas me perseguirem por flertar com elas de maneira tão incomoda?
De querer descobrir uma na face da outra para
meu próprio prazer?
Chega disto, estou farto de jogos templários.
Que meu san graal seja a minha própria vida,
Aprisionei O Remorso com os titãs
Ele não se libertará em mim de novo.
E que o relógio matraque suas decisões
O tempo é o único senhor das virtudes e vontades.
E seremos nós a infringir as leis da natureza proscrita sem pecado?
Eu não, certamente!
Temos medo, muito medo.
Está todo mundo criticando as certezas
Desprezando o casamento e investindo no futuro
Já falei e repito: o futuro perdeu a guerra.
Não é mais aquilo que agente gostaria de ter que conta, e sim aquilo que aprendemos sem par, sem crias desordenadas e ludibriantes.
O mundo não é mais para os normais, de carências normais e simplórias.
O mundo é dos abastados sem vida e com privilégios diferente daqueles que se impõe.
Por que a massa dominada não estranha à fortaleza,
Não há burgos ressaltando os próprios interesses, mas valorizando o diferente.
Anarquia é a bagunça construtiva, é o caos que se apieda das vontades passageiras e viram em torno de palavras funestas.
Nem toda criatura é deusa de si mesmo, por que
muitos lutaram por idéias fraternarias, mas todos, digo sem peso na consciência, todos falharam.
Pra que alimentar verdades e inverdades, se todo o complô que rega a eternidade leva a um mesmo caminho?
Uns podem alegar que estou sendo pessimista, mas o realismo é a própria Anarquia, e é esta que vos fala com coração aberto a receber devotos.
Sua rival a organização, está por ai deleitando-se de nossas desgraças e minicertezas.
Afinal quem levaria em considerarão os apelos funestos e sem vida que emana de nós?
Quem?
Ninguém se habilita?
Vêem só?Minhas teses pessimistas se revelam mais uma vez corretas.
Marx não viveu o 11 de Setembro.
Sócrates não viu Hiroshima ser presenteada com um cogumelo de urânio.
Então esses amantes da justiça não poderiam respirar os ares da Anarquia prospera
em suas respectivas épocas,
Ninguém poderia prever o que seria do mundo se Ford não usasse a Anarquia de sua forma mais bela e perigosa, face esta que eu chamaria de pseudo-organização.
A mais perfeita imitação da sua arquiinimiga utópica organizada, e apenas essa falsidade é real para os humanos, creio que organizasse é entrar para a lista de fervorosos anarquistas, o que sem dúvida nos equiparia com Mussolini, temos as mesmas atitudes, talvez não em ação mais em pensamentos, quem sabe não seremos o próprio Fidel querendo dinamitar Guantánamo?
Esses sonhos irrelevantes é que montam a certeza,
Abracem então, meus amigos!abracem a bandeira anarquista
e fundemos um novo partido rumo ao senado,
Só assim seremos organizados e passivos,
passivos o suficiente para ignorarmos a mais ímpia das Meretrizes, a Dona Paz!
Falar da Paz é sacrilégio e devoção sem constituinte,
Essa melindrosa e áspera dona de todos os preceitos e vontades,
que simplesmente se diverte ao ver os mortais procurá-la,
sem nenhuma possibilidade de fornicar com ela.
Certamente é muito divertido ver-nos despedaçados e esgotados
apenas por uma transa devotada e sinistra com a paz.
Mil vezes amaldiçoada seja ela, que toda desgraça do mundo caia sobre a maldita usurpadora que se apresenta como solução
e representa a pior desgraça em que o ser humano pode encontrar.
Essa prostituta volátil e fornicadora que transforma a vida no inferno
e ainda convence a todos que o sentido da vida é procurá-la.
Sou sincero quando afirmo o óbvio.
Talvez por isso não compactue das mesmas crenças
Talvez por isso seja mais um em meio ao nada.
Mas de nada valeria acreditar e respeitar se eu mesmo não tivesse meu valor?
Talvez valorize errado ou disformemente, mas valorizar é um pecado nos dias de hoje.
Então, rendam-se ao eminente.
Deixem a mascara cair de vez.
Acreditem no fantasma da ópera como renegado e profano
Não falem sutilezas quando na verdade querem destruir e maldizer.
Deixem fluir as sensações sem medo e sem culpa,
Mesmo que eu não o faça
Façam vocês, e de maneira sábia,
Porque no fundo dos espíritos está o coração
E esse nos destrói, e esse nos cura.
Esqueçam a paz de uma vez por todas
Ela não nos quer,
Esqueçam O Remorso de uma vez por todas, ele não nos merece.
Sejam anarquistas de vez, e seremos felizes.
Esqueçam a felicidade, e seremos sábios.
Esqueçam a vida e enfim abraçaremos a Morte como uma velha conhecida,
Sem medo do desconhecido, mas com verdadeira gratidão de termos sido capazes de ser...
Simples e puramente, ser...
por Pedro Neto, boas festas!